Vou falar sobre a importância do engajamento de um bom profissional com o paciente no tratamento da obesidade. Embora a terapia medicamentosa seja um componente central na busca para melhorar a saúde, ela só modifica 10% os resultados em saúde e morte prematura. Padrões comportamentais são responsáveis por 40%, exposições em meio ambiente deletério por 5%, circunstâncias sociais por 15% e predisposições genéticas por 30%. O que isso quer dizer? Que a medicina comportamental deve ser o componente chave no tratamento do paciente com obesidade. É só um profissional com ampla formação e expertise nessa área que se mune de várias ferramentas para ajudar o paciente a superar esses obstáculos nessa caminhada para buscar uma vida saudável. Durante o processo de mudança do hábito de vida, cada paciente é único e demanda um plano de conduta diferente do outro. Vários estudos já provaram essa eficácia do profissional com o paciente num approach mais próximo e individualizado. O estudo look AHEAD é um clássico exemplo. Ele avaliou 10 anos de acompanhamento de pacientes com diabetes e obesidade, divididos em 02 grupos. O grupo com uma intervenção mais individualizada e mais próxima , perdeu mais peso, engajou mais nos hábitos saudáveis, internou menos e usou menos medicação para seus problemas de saúde. Fica a dica! Lembre-se sempre de cuidar do seu hábito de vida. Ele é muito importante para sua longevidade e saúde.